Plebiscito, novas eleições e o novo golpe


A Presidenta afastada Dilma Roussef juntamente com o ex Presidentea Lua e a CUT – diga-se Vagner Freitas – vêm articulando com os sobreviventes de sua base no Senado e no Congresso Federal uma proposta para tentar imergir novamente seu transatlântico afundado e voltar a se sentar na sua cobiçada ex cadeira presidencial.
Em suas mãos a proposta de um plebiscito: caso seus ex aliados de Brasília revertam o processo de Impeachment, Dilma Roussef compromete-se a colocar em pauta o plebiscito que dará a população o direito de escolher se quer ou não a convocação de novas eleições para a Presidência, o Senado e o Congresso Federal.
Parece surrealista crer no mais otimista dos mundos que todos ocupantes das cadeiras de Deputado Federal e do Senado juntamente com a própria presidenta afastada Dilma Roussef disporão de seus postos para lançar uma nova candidatura trocando seus assentos em Brasília pelas ruas e a iminência de um novo mandato.
Senadores e Deputados Federais ainda têm dois anos para usufruir todas as benesses atribuídas a eles com respaldo da Carta Maior, tem a seu favor a suposta curta memória do eleitorado e, podem ainda em 2018 ostentar em sua campanha que lutaram bravamente para derrubar o plano de perpetuação do poder do Partido dos Trabalhadores e que estiveram enfileirados lado a lado com o Juiz Sérgio Moro empunhando a bandeira da Operação Lava jato.
Então, por qual motivo nossos Senadores e Deputados Federais se deixariam seduzir por uma proposta aparentemente tão infundada e apresentada no nível mais raso de confiabilidade? Haveria na atual conjuntura apenas uma frágil teoria em apenas uma palavra para responder tal pergunta: Poder!
Max Weber define poder também como uma probabilidade de impor sua própria vontade em meio a uma relação dentro da sociedade, mesmo em um meio em que sofra resistência e, esta probabilidade pode ter um fundamento qualquer. Partindo deste pressuposto pode-se definir o pensamento de uma grande maioria – pra não se falar em todos – dos políticos que exercem cargo nos dias de hoje.
Nossos representantes em Brasília se dobrariam a tal proposta somente se pudessem aplicar a termo o conceito proposto por Weber, pois, cada um deles ao fim de cada projeto e discussão parece olhar a si mesmo antes de apertar o botão que define seu voto e pensar consigo: eu poderei impor minha própria vontade nesta matéria?
Assim, se de alguma forma a aceitação da reversão do pedido de impeachment da Presidenta afastada Dilma Roussef representar uma probabilidade de poder continuado a estes homens que nos representam em Brasília, então, sim eles tornarão devolver a ela a cadeira presidencial onde está contido o maior poder da nossa nação, do nosso Estado de Direito.
Desta feita, colocariam em pauta o plebiscito e se os eleitores concordarem com tal proposição estariam quem sabe avalizando o mais novo golpe proposto nos porões do poder: as novas eleições que poderiam estender o foro privilegiado de tantas raposas que fragilizadas estão escondidas no fundo de seus covis.

O Partido dos Trabalhadores deve jogar alto com a proposta das novas eleições, pois, teriam boas chances de recolocar o ex Presidente Lula no posto mais alto da nação, conceder-lhe foro privilegiado e o tão sonhado poder para sufocar das mais levianas - porém legais – formas a Operação Lava Jato e imergir novamente seu transatlântico do poder impondo suas vontades independente de toda resistência.
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