Machado paga 1ª parcela dos R$ 75 milhões que devolverá à Petrobras


Machado paga 1ª parcela dos R$ 75 milhões que devolverá à Petrobras
Agência Brasil
Defesa do ex-presidente da Transpetro diz que R$ 8 milhões foram transferidos para o Ministério Público Federal e que outros R$ 2 milhões ainda serão repassado para a estatal

Machado é investigado na Lava Jato pelos desvios na            Transpetro quando era presidente da estatal
Machado é investigado na Lava Jato pelos desvios na Transpetro quando era presidente da estatal
Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo - 07.11.11
A defesa de Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato, informou nesta sexta-feira (8) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente da Transpetro pagou parte da primeira parcela da quantia de R$ 75 milhões que deverá devolver a Petrobras.
O valor estava na conta de Expedito Machado Neto, um dos filhos de Machado, e foi transferido para a conta do Ministério Público Federal.
Segundo a defesa, R$ 8 milhões foram pagos no dia 5 de julho e outros R$ 2 milhões serão repassados após a indicação da conta da Petrobras para depósito. Conforme o acordo, 80% da multa são destinados à União e 20% para a estatal.
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De acordo com os termos da delação premiada assinado com a força-tarefa de investigadores da Lava Jato, Machado deve devolver R$ 75 milhões à Petrobras. Desse total, R$ 10 milhões deverão ser pagos 30 dias após a homologação da delação, que ocorreu no mês passado, e R$ 65 milhões parcelados em 18 meses.
Regime domiciliar
No acordo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acertou que Machado não poderá ser condenado a mais de 20 de anos nas ações criminais às quais deverá responder pelos desvios na estatal. Além disso, o delator cumprirá pena em regime domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
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Machado é investigado na Operação Lava Jato pelos desvios na estatal durante o período em que ocupou o cargo. Nas investigações, ele gravou conversas que manteve com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da República e do Senado José Sarney.
Além disso, ele disse nos depoimentos que os parlamentares receberam propina oriunda da estatal.
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