
A exchange de criptomoedas Kraken concordou em pagar US$ 362.158,70 para fazer um acordo com o Departamento do Tesouro sobre as alegações de que a empresa violou as sanções dos EUA contra o Irã. A Kraken, que permite que os usuários comprem, vendam, mantenham e negociem criptomoedas, também é obrigada a investir US$ 100.000 extras em certos controles de conformidade de sanções.
Conforme observado nos detalhes do acordo, a Kraken supostamente processou 826 transações totalizando mais de US$ 1,68 milhão em nome de clientes que podem estar localizados no Irã. O Departamento do Tesouro diz que as aparentes violações ocorreram entre 14 de outubro de 2015 e 29 de junho de 2019 e foram “não flagrantes e voluntariamente auto-reveladas”.
A Kraken já tinha um programa de cumprimento de sanções existente que impedia os usuários de se inscreverem em locais sancionados, mas o acordo alega que a Kraken “não implementou bloqueio de endereço IP” em atividades em sua plataforma durante esse período. De acordo com dados de endereço IP obtidos pelo Departamento do Tesouro, isso significa que alguns usuários conseguiram se inscrever na plataforma em áreas não sujeitas a sanções dos EUA e, em seguida, realizar transações de locais sancionados, como o Irã.
Marco Santori, diretor jurídico da Kraken, disse em um comunicado enviado por e-mail para The Verge que a empresa desde então, implementou uma série de mudanças, incluindo a adição de bloqueio de geolocalização para impedir que os usuários acessem o site em locais sancionados, bem como a contratação de um chefe de sanções dedicado. A empresa também investiu em treinamento de conformidade de sanções para funcionários e implementou “ferramentas de análise de blockchain para auxiliar no monitoramento de sanções”.
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