
Os Emirados Árabes Unidos, assim como a Arábia Saudita, são membros da aliança petrolífera OPEP+, que inclui a Rússia, e mantêm laços com Moscou, apesar da pressão das sanções ocidentais para isolar a Rússia devido à invasão da Ucrânia. O presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, visitou Moscou no mês passado, onde discutiu com o presidente Vladimir Putin a possibilidade de Abu Dhabi intermediar um acordo de amônia.
A Ucrânia interrompeu o trânsito de amônia russa pelo oleoduto Togliatti-Odessa em 24 de fevereiro. A Togliattiazot, que pertence ao grupo UralChem e controla o trecho russo do gasoduto, foi forçada a fechar três das sete fábricas de amônia e colocar o restante em carga reduzida.
O comprimento total do oleoduto de amônia “Togliatti-Odessa” é de 2.418 mil km, no território da Ucrânia – 1.018 mil km. O operador de sua parte ucraniana é a empresa estatal “Ukrhimtransammiak”.
Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky declarou repetidamente sua disposição de retomar o trânsito de amônia russa sujeito ao retorno de todos os prisioneiros ucranianos da Rússia. O Presidente também propôs este acordo da ONU no contexto da redução da escassez global de fertilizantes.
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