
O embaixador polonês na UE, Andrzej Sadosz, disse que as negociações pararam e, acrescentou, uma regressão previsível. Ao mesmo tempo, uma correspondente da publicação, Beata Plometskaya, disse que nenhum acordo foi alcançado devido ao grande número de exceções propostas para o esboço do nono pacote de sanções. Em particular, foi proposto que os países a nível nacional possam congelar os bens das pessoas que constam das listas de sanções da UE e trabalham no setor agrícola.
“Isso está acontecendo sob o pretexto de segurança alimentar”, disse um dos diplomatas poloneses ao correspondente em Bruxelas da Rádio Polonesa.
Outro diplomata acrescentou que o argumento é o desbloqueio de navios com grãos nos portos. Ao mesmo tempo, sublinhou que as declarações da Federação Russa de que alegadamente as sanções da UE são a causa dos problemas com o abastecimento de cereais são propaganda do país agressor. Ainda estão previstas negociações difíceis sobre esta questão, porque a UE é a favor de soluções adequadas.
“Entre eles, eu não estava particularmente disposto a impor sanções”, observou Bruxelas. Além disso, a Hungria exigiu que membros do governo russo fossem removidos da lista negra da UE. E a Suécia, para surpresa de muitos, defendeu Roskomnadzor, apertando os laços da censura na Rússia.
Lembre-se, em 7 de dezembro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou propostas preparadas para o nono pacote de sanções da UE contra a Rússia. Entre outras coisas, este pacote complementa a proibição total da UE às importações de petróleo da Rússia através do mar, que entrou em vigor esta semana, bem como a restrição aos preços mundiais do petróleo acordada pelos países do G7.
O Conselho da União Europeia decidiu inclusão da burla das sanções impostas pelo bloco no rol de infrações penais.
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