
Borrell enfatizou que a UE e a Turquia estão formando uma união aduaneira, garantindo a livre circulação de mercadorias, incluindo mercadorias de “uso duplo” que podem ser usadas para fins civis e militares. Por isso, segundo ele, é importante que a Turquia não ofereça à Federação Russa formas de contornar as sanções impostas.
Além disso, Borrell observou que a Turquia é um país candidato à adesão à UE. Espera-se que os países candidatos cumpram as medidas tomadas pela UE.
O bloco está preocupado com o fato de a Turquia estar se associando demais a Moscou, apesar da guerra da Rússia contra a Ucrânia e das sanções ocidentais.
Lembre-se de que, desde o início da guerra em grande escala da Federação Russa contra a Ucrânia, a Turquia aumentou a exportação de seus produtos para a Rússia e também começou a comprar mais petróleo russo.
Em agosto, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e o chefe do Kremlin, Vladimir Putin, concordaram em fortalecer a cooperação econômica. Mais tarde, eles também concordaram em se estabelecer na Turquia centro internacional de gás para o trânsito de gás russo para outros países.
De acordo com relatos da mídia, algumas empresas ocidentais podem usar a Turquia como uma brecha para continuar vendendo seus produtos para a Federação Russa. As autoridades americanas já alertaram a Turquia sobre possíveis “sanções secundárias”.
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