Foi mais um ano arrasador.
A mudança climática aumentou os extremos climáticos em todo o mundo, quebrando recordes de temperatura, reduzindo os níveis dos rios a mínimos históricos e elevando as chuvas a níveis devastadores. As secas prepararam o cenário para incêndios florestais e pioraram a insegurança alimentar. Os pesquisadores se viram pensando os limites da capacidade humana de tolerar o calor extremo (SN: 27/07/22).
Os eventos extremos de 2022 identificados no mapa abaixo são apenas uma amostra dos desastres climáticos deste ano. Cada um foi exacerbado pela mudança climática causada pelo homem ou está de acordo com as projeções de impactos regionais.
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Em seu Sexto Relatório de Avaliação, lançado em 2021 e 2022, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, ou IPCC, alertou que os humanos estão modificando drasticamente o clima da Terra (SN: 09/08/21). Temperatura média da superfície da Terra já subiu pelo menos 1,1 grau Celsius desde os tempos pré-industriais, graças às entradas humanas de gases que retêm o calor na atmosfera, particularmente dióxido de carbono e metano (SN: 3/10/22). Esse aquecimento mudou o fluxo de energia ao redor do planeta, alterando os padrões climáticos, elevando o nível do mar e transformando extremos do passado em novos normais (SN: 01/02/22).
E o mundo terá que enfrentar mais esses extremos climáticos, pois o carbono continua se acumulando na atmosfera e as temperaturas globais continuam subindo. Mas os cientistas do IPCC e outros esperam que, ao destacar os efeitos regionais e locais da mudança climática, o mundo aumente seus esforços para reduzir as emissões que aquecem o clima – evitando um futuro mais desastroso.
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