A chamada trégua da Rússia para o período de Natal é um truque de propaganda e mais um véu informativo atrás do qual a Rússia está tentando esconder sua verdadeira face.
Stanislaw Żaryn, enviado do governo polonês para a segurança do espaço da informação, comentou o assunto em Twitterrelatórios Ukrinform.
O oficial polonês destaca que a decisão de Putin de introduzir uma trégua foi tomada a pedido do chefe da Igreja Ortodoxa Russa, Kirill (Gundyaev), embora o patriarca da ROC esteja há anos filiado aos serviços especiais russos e faça parte do aparato governamental travando uma guerra de agressão contra a Ucrânia. Kirill apoiou pessoalmente a guerra, pediu aos russos que fossem para a linha de frente e justificou os crimes cometidos pelas tropas russas na Ucrânia, alegando que a guerra é de natureza “religiosa”.
“Declarar um ‘cessar-fogo’ é um movimento de propaganda, uma tentativa de mostrar a ‘Rússia com rosto humano’, que supostamente respeita as regras; e, ao mesmo tempo, é uma tentativa de forçar a Ucrânia a ficar na defensiva, a mostrar que é Kyiv que é agressivo; também é um jogo para ganhar tempo para a próxima fase de agressão”, enfatizou Żaryn.
Ele acrescentou que a Rússia está mais uma vez tentando esconder a verdadeira natureza de suas ações e está tentando confundir o mundo encobrindo seus esforços criminosos.
Como relatado anteriormente, o chefe da Igreja Ortodoxa Russa Kirill (Gundyaev) propôs que os lados em guerra cessassem o fogo e estabelecessem uma trégua das 12:00 de 6 de janeiro às 24:00 de 7 de janeiro, “para que os ortodoxos pudessem comparecer aos cultos em Dia de Natal.” Kirill apela “a todas as partes envolvidas no que ele chama de “conflito destrutivo”.
O assessor do chefe do Gabinete do Presidente Mykhailo Podolyak escreveu no Twitter que esta é uma “armadilha cínica” e um elemento de propaganda.
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