
O Itamaraty agradeceu a missão de monitoramento pelo seu trabalho, em particular, por documentar as violações do direito internacional dos direitos humanos e do direito internacional humanitário cometidas pela Rússia contra a Ucrânia, mas destacou que considera inaceitável responsabilizar a vítima da agressão.
“De acordo com a Carta da ONU, a Ucrânia tem o direito de autodefesa,” – anotado no Itamaraty.
O Ministério expressou a esperança de que a missão da ONU no futuro evite quaisquer medidas que possam ser vistas como igualando a vítima e o agressor.
Ouvidoria Dmitry Lubinets, por sua vez, enfatizou que a Ucrânia adere às Convenções de Genebra, o direito internacional e está aberta a organizações internacionais.
Acrescentou que ficou surpreso com tais conclusões da Missão, pois durante repetidos encontros pessoais com seu presidente Matilde Bogner e Coordenador Residente do sistema ONU na Ucrânia Denise Browna questão do tratamento dos prisioneiros de guerra russos nunca foi levantada por eles.
“Além disso, gostaria de ouvir fatos e argumentos indiscutíveis sobre os quais se baseiam as conclusões da Missão sobre possíveis violações do lado ucraniano“, – disse Lubinets.
Ele também pediu à ONU, bem como a toda a comunidade mundial, que pressione a Federação Russa e exija acesso aos locais onde são mantidos prisioneiros de guerra ucranianos.
O fato de a Missão de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia cobrir tendenciosamente e unilateralmente a situação no país, não prestando a devida atenção aos crimes das autoridades de ocupação na Crimeia e militantes pró-Rússia no Donbass, disse há 8 anos.
Em janeiro, a ONU dissolveu a missão de estudar o ataque terrorista em Yelenovka devido à sua inação.
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