
“A OTAN está atenta e estamos monitorando a situação de perto. Não notamos nenhuma mudança na postura nuclear da Rússia que nos forçaria a ajustar a nossa”, disse um porta-voz da Otan à Reuters sobre a situação.
A Aliança observou que quaisquer referências russas a uma troca nuclear entre os países da OTAN são absolutamente enganosas.
“Os aliados da OTAN agem em pleno respeito às suas obrigações internacionais. A Rússia violou consistentemente suas obrigações de controle de armas ao suspender recentemente sua participação no Novo Tratado START”, acrescentou o orador.
Em 25 de março, Vladimir Putin anunciou que a Rússia havia concluído um acordo com a vizinha Bielo-Rússia sobre a implantação de armas nucleares táticas em seu território em resposta ao fornecimento de projéteis de urânio empobrecido à Ucrânia. Segundo Putin, tal medida não violaria o acordo sobre a não proliferação de armas nucleares. A construção da instalação de armazenamento está programada para ser concluída em 1º de julho. Lá, ao que parece, a Rússia quer colocar suas armas nucleares táticas.
Ao mesmo tempo, apesar das ameaças do presidente russo, o Pentágono não encontrou nenhuma evidência de que a Rússia está se preparando para usar armas nucleares.
Esta não é a primeira vez que Putin recorre à chantagem nuclear. Em janeiro O ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, alertouque as ameaças nucleares russas são inaceitáveis e contrárias ao direito internacional.
Em 2017, a ONU foi o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares foi aprovado (TPNW), que proíbe os estados de permitir armas nucleares estrangeiras em seu território. Este acordo foi ratificado por 92 países. Entre eles não há Rússia e Bielorrússia, bem como EUA, França e outros países da OTAN.
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