Até agora, várias dezenas de passageiros são considerados desaparecidos.
Amanhã, com a ajuda de guindastes e equipamentos pesados, está prevista a remoção dos destroços e a retomada das obras da rede ferroviária grega.
Após o fim do luto de três dias declarado na Grécia, uma onda de protestos varreu o país. Em particular, em Atenas, cerca de dois mil estudantes marcharam para o prédio do Parlamento. Durante o evento, alguns manifestantes lançaram bombas incendiárias e incendiaram latas de lixo. A polícia respondeu com salvas de gás lacrimogêneo.
Os estudantes também se manifestaram em Larisa, cidade onde ocorreu o desastre. Eles levantaram balões pretos. Um cartaz dizia: “Não foi um acidente, foi um assassinato.” Na rua, os participantes também escreveram “Killers” com tinta vermelha.
Uma comissão do governo já foi criada, cujos especialistas já começaram a investigar o acidente mortal.
O chefe da estação, de 59 anos, foi preso e se declarou culpado, disse seu advogado, ressaltando que ele não foi o único responsável pela tragédia.
“A federação deu o alarme por tantos anos, mas ninguém levou a sério”disse o sindicato dos ferroviários, exigindo uma reunião com o novo ministro dos transportes nomeado após o desastre.
Segundo membros da organização, o acidente foi inevitável devido à falta de manutenção e alarmes com defeito.
O sindicato disse que quer um cronograma claro para implementar os protocolos de segurança que estão faltando até agora.
Como reportado, Número de mortos em acidente de trem na Grécia sobe para 57o número de desaparecidos é de pelo menos 56 pessoas.
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