
Um orçamento total de 2,79 bilhões de francos suíços, ou US$ 2,99 bilhões, foi planejado para este ano, mas com a guerra da Rússia contra a Ucrânia, o CICV corre o risco de enfrentar um déficit recorde de 700 milhões de francos suíços. Robert Mardini falou sobre isso em entrevista ao jornal suíço Le Temps na terça-feira, 7 de março. “Se isso se confirmar, não teremos mais meios para ajudar as pessoas nos lugares mais difíceis, ou seja, onde nossa presença é mais importante”, afirma swissinfo.ch.
Robert Mardini observou que as doações para ajuda humanitária em geral se tornaram muito menores.
“Mas essa tendência se torna ainda mais pronunciada na situação de conflito entre a Rússia e a Ucrânia.” Segundo ele, nesse contexto, outras regiões em crise do mundo também ficam em segundo plano.
Até agora, apenas a Ucrânia, como área de atuação do CICV, tem previsão de financiamento positiva para este ano. Todos os outros “pontos quentes” (Afeganistão, Síria, Iêmen, Sudão do Sul, Somália, Iraque, República Democrática do Congo, Etiópia, Nigéria) permanecerão subfinanciados. “Estamos particularmente preocupados com as regiões do mundo afetadas pelo impacto combinado do conflito militar, pelos efeitos negativos das mudanças climáticas e pelas consequências da pandemia. Essas regiões mal sobrevivem e, se quisermos ajudá-las a atender às suas necessidades básicas, precisamos de mais fundos”.
Anteriormente, foi relatado que o Japão fornecerá cerca de US$ 170 milhões em doações para a restauração de emergência da Ucrânia.
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