— Por meio das redes sociais, os perfis de empresas são marcados para que deixem de anunciar em determinadas emissoras de radiodifusão, inclusive a Jovem Pan, sob pena de serem constrangidas e expostas para a sociedade até o atendimento de suas demandas. Essa iniciativa é apontada como algo surgido naturalmente na sociedade civil, quando é óbvio que existe, ainda que oculta, movimentação puramente política — ressaltou.
Plinio observou que vários dos crimes contra jornais e jornalistas que ocorrem no Brasil são instigados por autoridades ou grupos econômicos que se consideram prejudicados. “Houve 230 ocorrências dessas, em 2021, e 189 no ano anterior”, detalhou.
O parlamentar também registrou nota publicada pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) que informou estar acompanhando com preocupação as reiteradas campanhas de boicote promovidas por esse movimento. A publicação ainda afirmou que a atuação do grupo é uma “ação de intimidação que tem por finalidade o enfraquecimento econômico de veículos de comunicação com graves repercussões e prejuízos a diversos profissionais de imprensa que exercem legitimamente a sua atividade profissional”.
O senador ressaltou ainda que essas ações intimidatórias não representam o caminho adequado para o aprimoramento da sociedade. Para ele, “a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão são pilares fundamentais da democracia que devem ser garantidos aos meios de comunicação”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
0 comentários:
Postar um comentário