
A publicação relata que as autoridades dos EUA informaram seus colegas em Israel, França, Grã-Bretanha e Alemanha que estão considerando propor um acordo segundo o qual Teerã limitará o enriquecimento nuclear a mais de 60% de pureza – próximo ao grau de armas – em troca de alívio de sanções.
De acordo com diplomatas israelenses e ocidentais, as conversas sobre o assunto começaram em janeiro e os aliados foram informados em fevereiro.
Note-se também que os mediadores entregaram ao Irã um rascunho de um possível acordo, mas Teerã não concorda, insistindo no levantamento completo das sanções.
A Casa Branca não comentou o que chamou de “rumores”. Funcionários do Conselho de Segurança Nacional disseram que o presidente dos EUA, Joe Biden, está comprometido em deter o Irã e que o governo ainda acredita que a diplomacia é “a melhor maneira de atingir esse objetivo”.
O palestrante acrescentou que o governo está se preparando para todas as opções e contingências possíveis em total coordenação com seus parceiros e aliados, incluindo Israel.
Pouco depois de Biden assumir o cargo em 2021, os EUA tentou chegar a um acordo provisório com o Irã mediado pela UE, mas as partes não chegaram a um acordo.
Um acordo para retornar ao acordo nuclear de 2015 foi quase alcançado em setembro passado, mas o Irã desistiu no último minuto depois que os países ocidentais rejeitaram sua exigência de interromper uma investigação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre instalações nucleares não declaradas.
De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica no final de fevereiro, o Irã armazenou 87,5 quilos de urânio enriquecido a 60%. Especialistas acreditam que se esse urânio for enriquecido a 90%, suficiente para produzir pelo menos uma bomba nuclear.
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