— Precisamos desenvolver políticas públicas para fomentar o ganho em escala dessa tecnologia de geração de energia limpa. O uso do hidrogênio verde na geração de energia elétrica é uma alternativa viável que pode substituir os hidrocarbonetos, permitindo a adoção de uma matriz limpa — ressaltou Cid Gomes quando apresentou o plano de trabalho, na quarta-feira passada (12).
O plano prevê atividades durante todo o ano de 2023, tanto em audiências no Senado quanto em visitas a Estados. O objetivo é ouvir empresas, gestores públicos e especialistas envolvidos nesta cadeia produtiva.
O plano ressalta que o hidrogênio é o elemento mais disponível no universo, apesar de não ser encontrado livre na natureza devido a seu alto potencial de se agregar a outros elementos, gerando como consequência inúmeros compostos químicos. Logo a obtenção do hidrogênio depende, em boa medida, de sua extração a partir de outras substâncias. No caso do hidrogênio verde, usa-se a água.
— O Brasil se destaca na atração de investimentos voltados ao uso do hidrogênio verde, sobretudo por contar com fontes renováveis como as solar e eólica, energia essa essencial para fazer a eletrólise da água. Desse processo se produz o hidrogênio, que é armazenado em células de combustíveis que podem ser usadas na geração de energia elétrica — lembrou Cid Gomes.
Outro foco da CEHV será atuar junto às agências reguladoras e ambientais para acompanhar os avanços na área, detectando gargalos e identificando inovações nacionais e mundiais.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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