Julio Glinternick Bitelli nasceu em Santo André (SP) e tem 62 anos. Ele é formado em Direito pela Universidade de São Paulo e tem mestrado em Administração Pública pela Harvard Kennedy School. No Itamaraty, atuou em postos como Washington (Estados Unidos), Buenos Aires (Argentina), La Paz (Bolívia), Túnis (Tunísia), Bogotá (Colômbia) e Rabat (Marrocos).
A Argentina é um dos principais parceiros políticos e econômicos do Brasil. O estoque de investimentos brasileiros naquele país é estimado em US$ 14 bilhões, com presença em manufaturados, serviços, mineração, energia e siderurgia.
O comércio bilateral experimentou recuperação em 2021, tendo atingido US$ 28,4 bilhões em 2022. No ano passado, houve superávit comercial brasileiro de US$ 2,25 bilhões. Um dos desafios, segundo Julio Glinternick Bitelli, é “recuperar a fluidez” do comércio bilateral.
— Esse é um dos problemas que exigirá atenção da embaixada. Há uma queda no comercio bilateral de 40% entre 2014 e 2020. Isso se reflete sobretudo numa perda de espaço para os produtos chineses. Mas é possível trabalhar para recuperar os níveis históricos, que haviam atingido US$ 40 bilhões em algum momento na década passada — explicou Bitelli.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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