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O ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, acredita que a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) pode deixar de existir antes mesmo de 2025. Ele afirmou isso ao comentar sobre a crise com a aprovação da presidência da Estônia em 2024 pela Rússia e Bielo-Rússia, relata Yle.
“Se não houver presidente em 2024 e não houver consenso sobre esse assunto, o próximo ano será o ano da destruição da OSCE como organização”, disse Haavisto.
Ele teme que a organização desmorone antes que a Finlândia a presida em 2025.
Pelas regras da organização, o rodízio do país presidente deve ser aprovado por todos os 57 estados membros. No entanto, a Rússia e a Bielo-Rússia não aprovaram a candidatura da Estônia à presidência em 2024, e a Estônia não está pronta para desistir de sua cadeira.

Recorde-se que, em março, a OSCE (45 estados membros) apoiou a investigação sobre o rapto de crianças ucranianas pelos ocupantes no âmbito do “Mecanismo de Moscovo”, que permite o envio de uma missão internacional de apuração de factos de curto prazo para abordar uma questão humana específica problema dos direitos humanos na região da OSCE.
Já em maio, a OSCE forneceu um relatório no qual registrou o movimento de um grande número de crianças ucranianas para a Rússia. A equipe de especialistas descobriu que as crianças ucranianas sequestradas estão sendo submetidas a campanhas de informação pró-Rússia, muitas vezes resultando em reeducação direcionada.
Anteriormente, o Representante Permanente dos EUA na OSCE, Michael Carpenter, disse que “o Kremlin provavelmente sente que a situação está mudando, pois é ainda mais absurda para sua própria população. Se você acredita na mídia estatal russa, você pensaria que os mísseis russos destruíram várias dezenas de complexos Patriot na Ucrânia”.
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