A estimativa é do Clube de Roma, uma associação que inclui mais de 100 cientistas, diplomatas e políticos de vários países – e ficou famosa, nos anos 1970, ao publicar Os Limites do Crescimento, um livro que previa o esgotamento dos recursos naturais e o declínio das sociedades, em meados do século 21, devido à superpopulação do mundo.
Agora, o grupo elaborou um novo estudo (1) em que enxerga um cenário oposto, bem mais otimista: afirma que a população global deve alcançar o pico em 2050.
A partir daí, a redução nas taxas de natalidade fará com que ela comece a cair, podendo chegar a 6 bilhões em 2100 (a mesma quantidade de gente que o mundo tinha em 1999).
Essa redução, diz o documento, deverá ajudar a frear o aquecimento global. Mas o estudo também afirma que a superpopulação do mundo não é a principal causa das mudanças climáticas – e sim o uso intensivo de combustíveis fósseis e recursos naturais pelos 10% mais ricos da população global.
Fonte 1. People and Planet 21st-century sustainable population scenarios and possible living standards within planetary boundaries. The Club of Rome/Earth4All, 2023.
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