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A Rússia perdeu geopoliticamente a guerra na Ucrânia e começou a entrar em vassalagem da China, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, no domingo, em entrevista ao jornal diário L’Opinion.
Dado o atual relacionamento de Moscou com Pequim, bem como a expansão da aliança do Atlântico Norte através da Finlândia e da Suécia, a Rússia perdeu geopoliticamente a guerra na Ucrânia, disse Macron.
Ele acrescentou que nenhuma “operação militar especial” russa estava fora de questão, desde que Vladimir Putin anunciou a mobilização. Além da dependência vassalo da China, a Rússia também perdeu o Báltico, pois suas ações aceleraram a entrada de dois países escandinavos na OTAN.
“De fato, ele ficou subordinado à China e perdeu o acesso ao Mar Báltico, o que foi extremamente importante porque levou a Suécia e a Finlândia a decidirem ingressar na OTAN”, disse Macron.
“Apenas dois anos atrás, essa situação era inimaginável”, disse Macron. “A Rússia não pode vencer militarmente. Depende de nós como ajudar a Ucrânia em sua contra-ofensiva e como preparar a questão das garantias de segurança para as negociações que sem dúvida se seguirão”, acrescentou.
“Sempre disse que, a longo prazo, a arquitetura de segurança europeia deve cobrir totalmente o futuro da Ucrânia”, disse o presidente francês. No entanto, ele observou que também será necessário criar relações de não confronto com a Rússia.
“No entanto, muitos outros passos são necessários para isso”, acrescentou.
Observe que na noite de domingo, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky conversará com o presidente francês Emmanuel Macron.
O gabinete de Macron anunciou a parte parisiense da viagem de Zelensky, e a França enviou um avião para buscá-lo na Alemanha, onde ele se encontrou com o chanceler alemão Olaf Scholz no domingo.
O gabinete de Macron disse que os dois líderes manterão conversas durante o jantar e que Macron “reafirmará o apoio inabalável da França e da Europa para restaurar a Ucrânia aos seus direitos legítimos e proteger seus interesses fundamentais”.
Foi relatado que a Rússia reorientou sua economia para a China, mas é uma vantagem para Pequim que Moscou seja enfraquecida para poder explorá-la. Uma alavanca econômica sempre tem a chance de se transformar em política.
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