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A UE impôs sanções ao político moldavo Ilan Shor, que nas últimas semanas liderou uma série de protestos contra o governo pró-Ocidente do país, escreve o POLITICO.
Em uma nova lista publicada na terça-feira, Shor está entre as cinco pessoas que enfrentarão restrições financeiras e de movimento “devido a ações desestabilizadoras da República da Moldávia”.
Conforme afirma o documento do Conselho da UE, o partido do empresário moldavo-israelense “participa do financiamento e treinamento de indivíduos com o objetivo de provocar tumultos”.
Em abril, um tribunal da Moldávia considerou Shor culpado de fraude bancária no valor de 254 milhões de euros. São esses meios, bem como suas conexões com Moscou, que a UE assume que estão sendo usados para criar artificialmente agitação política no país.
Também na lista está Marina Tauber, membro do parlamento moldavo do partido Shor, que foi detida no início deste mês no aeroporto enquanto tentava deixar o país. Ela é acusada de facilitar ilegalmente o financiamento do movimento pró-Moscou.
Outros sancionados incluem o ex-chefe de polícia Gheorghe Cavkaliuc, o político Vladimir Plahotniuc e o empresário russo Igor Chaika, acusado de transferir dinheiro do FSB para ativistas antigovernamentais.
Shor e seus aliados políticos têm sido um dos principais organizadores de manifestações contra o governo e o presidente Mai Sandu desde setembro do ano passado, e Tauber falou em comícios de protesto.
Em fevereiro, Maia Sandu anunciou que a Moldávia havia descoberto um golpe de Estado russo no país, que incluía “sabotagem e militares disfarçados de civis para cometer atos de violência, atacar prédios do governo e fazer reféns”.
Um alerta sobre o perigo foi transmitido pela SBU ucraniana.
Em outubro passado, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou Shor, dizendo que ele coordenou com representantes de outros oligarcas para criar agitação política na Moldávia e recebeu apoio russo.
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