“Não temos tanques ou armas pesadas de longo alcance. Forneceremos às nossas forças aqueles que dependem de financiamento”, disse o chefe da guarda, Viktor Zolotov, segundo a agência de notícias Interfax.
Formada em 2016 para apoiar a polícia na manutenção da ordem pública e responsável perante o Kremlin, a “Rosgvardiya” desde então assumiu um papel mais amplo, incluindo a adesão à ofensiva na Ucrânia lançada em fevereiro passado.
A unidade mercenária capturou instalações militares na cidade de Rostov-on-Don, no sul, antes de se mover para o norte, perto da capital, no fim de semana passado.
“Concentramos… todas as nossas forças nos arredores de Moscou. Porque se nossas forças tivessem sido espalhadas (Wagner) teria passado como uma faca na manteiga”, disse Zolotov.
Zolotov, ex-guarda-costas do presidente russo, Vladimir Putin, também disse acreditar que o motim foi orquestrado do exterior.
“Tudo foi inspirado pelo Ocidente. Tudo foi organizado lá. Não descarto a possibilidade de que agentes dos serviços de inteligência ocidentais estivessem envolvidos”, disse Zolotov, sem apresentar provas.
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