
Pequim está fazendo investimentos significativos em sua capacidade de sabotar a infraestrutura dos EUA, alerta Jen Easterly, diretora da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura, informou a Reuters.
Ela sugere que, no caso de um conflito entre Washington e Pequim, os grupos de hackers deste último tentarão atacar a infraestrutura crítica dos EUA, incluindo oleodutos e ferrovias.
“Acho que esta é uma ameaça real para a qual precisamos estar preparados, focar e criar um contra-ataque à resiliência”, disse Easterly durante um discurso no Instituto Aspen em Washington.
“Dada a natureza da ameaça dos atores estatais chineses, considerando suas capacidades, considerando quantos recursos e esforços estão investindo nisso, será muito, muito difícil para nós evitar interrupções”, enfatizou.

O principal autor dos ataques pode ser um grupo de hackers chinês conhecido como Volt Typhoon.
No início deste ano, a comunidade de inteligência dos EUA, em sua avaliação anual de ameaças, argumentou que Pequim “certamente consideraria conduzir operações cibernéticas agressivas contra infraestrutura crítica e alvos militares dos EUA” se a liderança da China sentisse que uma grande luta entre ela e os EUA era iminente.
O Departamento de Estado dos EUA já alertou que a China poderia realizar ataques cibernéticos em infraestrutura crítica, incluindo oleodutos e gasodutos e sistemas ferroviários dos EUA.
Vários ataques cibernéticos à infraestrutura militar e energética da Ucrânia pouco antes do ataque da Rússia em 24 de fevereiro à Ucrânia foram realizados por hackers do governo chinês.
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