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Pascal Smet
© Captura de tela do Youtube
O ministro das Relações Exteriores da região de Bruxelas, Pascal Smet, renunciou em 18 de junho depois de ser criticado na semana passada por convidar o prefeito ultraconservador de Teerã, Alirez Zakani, para a Cúpula Urbana de Bruxelas. Além disso, a convite, chegaram 14 oficiais do Irã e dois da Federação Russa, países aliados, um dos quais desencadeou uma guerra na Ucrânia, e o outro a apóia fornecendo munição e drones kamikaze.
“Decidi renunciar”, disse Smet, que também chefia o departamento de planejamento urbano da capital belga e é eurodeputado, segundo o POLITICO.
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A Cúpula Urbana foi realizada de 12 a 15 de junho. As despesas de subsistência dos funcionários da Federação Russa e do Irã foram pagas com o orçamento da região de Bruxelas. Depois que o escândalo estourou, Smet se defendeu por muito tempo diante dos deputados de Bruxelas. Ele afirmou que não pressionou o Ministério das Relações Exteriores da Bélgica e que, se tivesse recebido uma recusa fundamentada de emitir vistos para Zakany e sua equipe, teria concordado.
Smet admitiu que foi um erro do governo de Bruxelas pagar as contas das autoridades iranianas e russas, mas culpou um de seus funcionários por esse erro – “tomou a decisão errada”.
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No entanto, Smet assumiu a responsabilidade pelo erro e renunciou. Ele já havia criticado os burocratas europeus por não quererem se mudar para bairros pobres dominados pelas drogas em Bruxelas e sugeriu que muitos funcionários públicos da UE também usam drogas. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, chamou os comentários de “inaceitáveis”.
No início de maio, o alto representante da UE para política externa e de segurança, Josep Borrell, em conversa com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian, pediu ao país que não apoiasse a Rússia em sua guerra agressiva contra a Ucrânia. Mais tarde, o Conselho da UE introduziu o oitavo pacote de sanções contra o Irã. Há 216 pessoas físicas e 37 pessoas jurídicas na lista de sanções.
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