Antigos ancestrais humanos poderiam ter vivido na Terra ao mesmo tempo que os dinossauros
© CNN
Cientistas das universidades de Bristol e Fribourg acreditam ter conseguido pôr fim ao debate sobre até onde vai a história humana. Segundo eles, os primeiros mamíferos placentários apareceram na Terra antes mesmo da extinção em massa que encerrou a era dos dinossauros, segundo o Science Alert.
Vale a pena notar que os restos atualmente conhecidos de mamíferos placentários foram encontrados após a extinção em massa que aconteceu há 66 milhões de anos. Mas a análise dos fósseis permitiu traçar o “relógio biológico”, que mostrou que as raízes de nossos ancestrais remontam a muito tempo, ainda na época dos dinossauros.
A análise dos dados do relógio molecular tornou possível “reverter” as mudanças genéticas que ocorrem ao longo do tempo para identificar os ancestrais comuns das espécies. Os pesquisadores determinaram que as primeiras formas de mamíferos placentários podem ter surgido já no período Cretáceo e coexistido com os dinossauros por algum período.
“Reunimos milhares de fósseis de mamíferos placentários e pudemos ver padrões na ascensão e queda de diferentes grupos. Com base nisso, conseguimos estimar quando os mamíferos placentários evoluíram”, disse Emily Carlyle, paleobióloga da Universidade de Bristol.
Mas o modelo construído pelos cientistas também mostrou que foi somente após a queda do asteroide que surgiram linhagens mais modernas de mamíferos placentários. É provável que após a extinção dos dinossauros, as condições para a diversificação das espécies tenham melhorado.
No total, os cientistas estudaram dados de 380 famílias de mamíferos placentários. E esses dados indicavam que 21,3% deles poderiam ter surgido no período Cretáceo.
Segundo os cientistas, seu modelo nos permite determinar a idade de uma determinada linhagem com base em quando ela apareceu pela primeira vez no registro fóssil. Além disso, permite determinar quando a linha foi extinta, com base nas últimas entradas nos anais.
Os autores do estudo acreditam que o modelo usado é mais preciso do que usar o registro fóssil ou dados moleculares para determinar os caminhos evolutivos das espécies. Os cientistas também acreditam que no futuro esse modelo também poderá ser usado em outros estudos.
Anteriormente, os cientistas descobriram os restos de um peixe com presas gigantes na África do Sul. Ela viveu na Terra há cerca de 360 milhões de anos e provavelmente poderia caçar ancestrais humanos.
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