Ex-ministro Paulo Bernardo é preso pela PF em Brasília na Lava Jato


Ex-ministro Paulo Bernardo é preso pela PF em Brasília na Lava Jato

Estadão Conteúdo

A operação da Polícia Federal é um desdobramento da 18ª fase da Lava Jato; nova operação foi batizada de "Custo Brasil"

Paulo Bernardo é ex-ministro do Planejamento de Lula e            das Comunicações no governo Dilma

Paulo Bernardo é ex-ministro do Planejamento de Lula e das Comunicações no governo Dilma

Foto: Agência Brasil

Em nova operação da Polícia Federal, o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações no governo Lula), marido da senador Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi preso nesta quinta-feira (23) em Brasília. A ação decorre de fatiamento que ocorreu na investigação que estava no Supremo Tribunal Federal e é um desdobramento da 18ª fase da Lava Jato, conhecida como "Pixuleco". A nova operação foi batizada de "Custo Brasil".

A PF cumpre 65 mandados judiciais em São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal.

Policiais estão cumprindo mandado de busca e apreensão na casa da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), esposa de Paulo Bernardo, em Curitiba. Outros agentes também estão na sede do PT em São Paulo. 

O ex-ministro, a senadora e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues, de Curitiba foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República em maio deste ano. Paulo Bernardo e Gleisi foram denunciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O inquérito policial concluiu que os dois receberam R$ 1 milhão de propina de contratos firmados entre empreiteiras e a Petrobras. O valor teria sido utilizado para custear as despesas da eleição dela ao Senado em 2010.

A Procuradoria sustenta que o então ministro solicitou a quantia em favor da mulher diretamente ao engenheiro Paulo Roberto Costa na época diretor de Abastecimento da Petrobras e um dos articuladores do esquema de corrupção na estatal indicado pelo PP. Preso em 2014, Costa fez delação premiada.

O doleiro Alberto Youssef, que também fez delação, operacionalizou o pagamento. Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o doleiro administrava o caixa de propinas do PP de onde saíram os valores em questão.

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