Os parceiros ocidentais intensificaram o apoio militar à Ucrânia nos últimos meses em meio a ataques terroristas dos invasores russos, realizando ataques maciços com foguetes contra infraestrutura civil e de energia. Kyiv recebeu os mais recentes sistemas de defesa aérea e está constantemente negociando com aliados sobre outros tipos de armas. Alguns países estão ajudando secretamente a Ucrânia, mas não admitem isso. A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores Dmitry Kuleba em entrevista ao jornal francês Le Parisien.
O diplomata observou que o fornecimento de armas de parceiros continua, em particular, eles não apenas transferem suas próprias armas, mas também trabalham com países terceiros, comprando equipamentos deles e fornecendo-os à Ucrânia.
“A maioria destes terceiros países diz publicamente que não fornece nada, mas tudo acontece nos bastidores”, disse o ministro.
Ele também falou sobre a perspectiva de negociações com os russos. Kuleba observou que nenhum dos líderes mundiais está pressionando a Ucrânia a negociar com o inimigo contra seus interesses. O ministro sublinhou que todos os que têm uma opinião diferente devem lembrar que o nosso Estado paga o preço mais alto não só pela sua própria liberdade, mas também pela segurança da Europa.
“Qualquer que seja a dedicação dos nossos parceiros, que muito apreciamos, é a Ucrânia que paga o preço mais alto nesta guerra, perdendo vidas, sofrendo nas suas terras, defendendo a sua liberdade. Este sacrifício deve ser respeitado. Quer ajudar? Ajuda. Mas não tente nos convencer de que podemos perder. Não conheço um único exemplo na história em que pessimistas venceram guerras.”disse o ministro.
Anteriormente, Kuleba disse que a Ucrânia ainda tem não há evidências claras de que seu foguete caiu na cidade polonesa de Przewodow.
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