
“Estamos procurando em todo o mundo por russos que estão tão enojados com isso quanto nós. Nós estamos abertos para negócio”, disse Marlow.
Para recrutamento, eles procuram militares, oficiais, oligarcas e líderes russos.
Marlow acredita que a guerra na Ucrânia foi um verdadeiro fracasso Vladimir Putin e abriu a possibilidade para a CIA recrutar russos descontentes. Segundo ele, o presidente russo desperdiçou a oportunidade de influenciar a OTAN e a Ucrânia.
Marlow raramente fala publicamente, observa o jornal. Ele foi nomeado seu vice-diretor da CIA William Burns em 2021. O agente fala árabe e já chefiou escritórios estrangeiros da CIA várias vezes, inclusive no Oriente Médio.
Seus comentários ecoam recentes afirmações de ex-funcionários de alto escalão da CIA de que o descontentamento de muitos russos com a invasão da Ucrânia em fevereiro cria um terreno fértil para o recrutamento de agentes entre oficiais descontentes, oligarcas cujas fortunas foram prejudicadas por sanções, bem como empresários e outros que fugiram do país.
Mas é claro que dentro de alguns meses dentro e fora da Europa haverá guerra de espionagem aprimorada, em paralelo com campanhas militares na Ucrânia. Lembre-se de que os governos europeus expulsaram centenas de diplomatas russos suspeitos de espionagem e prenderam pelo menos dois “ilegais” – agentes russos se passando por outra pessoa não ligada ao governo de Moscou. Em Moscou e outras cidades russas, o Kremlin ordenou a redução da presença diplomática dos Estados Unidos, o que limitou bastante o escopo da espionagem.
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