Por outro lado, mais ucranianos foram registrados em alguns outros países europeus, como Irlanda (900), Dinamarca (345) e Chipre (105), enquanto Luxemburgo, Malta e Romênia receberam menos de dez pessoas da Ucrânia.
Apesar da diminuição sazonal no número de requerentes de asilo, o maior número de cidadãos ucranianos que receberam proteção temporária está na Polônia – apenas 1,4 milhão, seguido pela Alemanha (813.725), Espanha (145.825) e Bulgária (134.790).
“Em comparação com a população de cada país, a maior proporção de cidadãos ucranianos com proteção temporária em setembro de 2022 por mil habitantes foi registrada na Estônia (1,8 proteção temporária concedida por mil habitantes), seguida pela Polônia (1,4) e Lituânia, Letônia e Irlanda. (todos 1.0)”, explica o Eurostat.
A Alemanha é o país que mais protege as crianças ucranianas, com um total de 15.460, representando 30% de todos os cidadãos ucranianos que receberam esse status em setembro. Além disso, a Polônia ofereceu proteção a 13.980 crianças, representando 26% de todos os solicitantes de refúgio, enquanto 2.865, ou 29% do total, receberam proteção na Romênia.
Mulheres e meninas se beneficiaram principalmente da proteção temporária fornecida nos estados da UE, com o maior número de mulheres recebendo proteção temporária relatado pela Polônia (33.650, representando 63% dos ucranianos que receberam proteção no país em setembro), Alemanha (30.785 ou 59%) e Romênia (5605 ou 58%).
A Alemanha relatou o maior número de homens ucranianos que receberam proteção temporária em setembro, com apenas 21.110, representando 41% de todos os refugiados da Ucrânia, seguido pela Polônia (19.900, ou 37%) e Romênia (4.115, ou 42%).
Anteriormente, o Ministério do Interior da Finlândia realizou uma pesquisa mostrando que 27% dos 2.136 refugiados ucranianos não pretendem retornar à Ucrânia. Outros 33% disseram que decidiram retornar após o fim da guerra, enquanto 40% dos entrevistados ainda não decidiram se retornarão.
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