
Segundo Kissinger, após o fim da guerra, a Ucrânia definitivamente deve tornar-se parte integrante do sistema de segurança da OTANporque a neutralidade de Kyiv não faz mais sentido. As Forças Armadas da Ucrânia, acredita o autor, são atualmente um dos exércitos mais fortes do continente europeu.
Kissinger está convencido de que o primeiro pré-requisito para o processo de paz deve ser o retorno do estado de coisas, que existia entre a Rússia e a Ucrânia no final de fevereiro. Ele acredita que a Federação Russa deve abandonar seus planos agressivos, mas entende que Putin não desistirá da parte ocupada de Donbass e da Crimeia. O ex-Secretário-Geral dos EUA assume que as negociações sobre estes territórios podem começar após o cessar-fogo definitivo. Além disso, ele oferece realizar referendos lá sob a supervisão de observadores internacionais caso o retorno às fronteiras existentes antes de 24 de fevereiro não possa ser alcançado de outra forma.
O ex-diplomata vê o resultado das negociações entre as partes confirmação final da liberdade da Ucrâniaassim como estabelecimento de uma nova estrutura internacionalque regem as relações na Europa Central e Oriental. Kissinger está confiante de que a Rússia também deve encontrar seu lugar nela.
O ponto final do conceito de paz entre a Ucrânia e a Federação Russa, define Kissinger preservação deste último como um estado forteporque, em sua opinião, a Rússia historicamente “deu uma contribuição decisiva para o equilíbrio e o equilíbrio global”.
Anteriormente, analistas do Institute for the Study of War (ISW) concluíram que Putin ainda não acredita na derrota na Ucrânia, então as negociações com ele não fazem sentido.
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