
“O caso da Ucrânia é único no sentido de que, desde o primeiro dia de serviço, as instituições internacionais registraram esses crimes. A quantidade de evidências é suficiente para falar sobre a consideração dos casos”, disse Stukans.
Ele enfatizou que, apesar de a comunidade mundial ainda não estar pronta para assinar um acordo sobre a criação de um tribunal especial, os perpetradores não ficarão impunes.
“Infelizmente, os países ainda não estão prontos para assinar o acordo, mas a própria Ucrânia nunca perderá seus direitos, e hoje existem vários casos contra indivíduos específicos que foram condenados. Não há razão para acreditar que alguém ficará impune”, disse. disse o procurador-geral.
Segundo ele, na Letônia, evidências de crimes de guerra russos são obtidas de refugiados ucranianos.
“As evidências serão coletadas e qualquer instituição que precisar usar essas evidências terá acesso a elas”, acrescentou Stukans, acrescentando que a comunidade internacional precisa concordar com a criação de um tribunal especial para a Federação Russa o mais rápido possível.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, à margem da 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU “Agressão contra a Ucrânia: impacto nos direitos humanos e na situação humanitária na Ucrânia e no mundo” exortou os países a apoiar a criação de um tribunal especial pelos crimes dos russos no território da Ucrânia.
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