O Ministério da Defesa ainda não comentou a suposta prisão de Surovikin, que não é visto em público desde sábado, quando o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, lançou uma rebelião armada contra a liderança militar da Rússia.
“A situação com ele não era ‘OK’. Para as autoridades. Não posso dizer mais nada”, disse uma das fontes.
Segundo a segunda fonte, a prisão foi realizada “no contexto de Prigozhin”.
“Aparentemente, ele [Surovikin] escolheu o lado de Prigozhin durante a revolta, e eles o pegaram pelas bolas”, disse a fonte.
Questionada sobre o paradeiro atual do general, a fonte respondeu: “Não estamos nem comentando essa informação por meio de nossos canais internos”.
Romanov afirmou que Surovikin agora está detido no centro de detenção de Lefortovo, em Moscou.
Alexei Venediktov, editor-chefe da estação de rádio fechada Ekho Moskvy, escreveu no Telegram que Surovikin não está em contato com sua família há três dias e que seus guardas não respondem.
O New York Times informou na terça-feira, citando autoridades americanas não identificadas, que Surovikin tinha conhecimento prévio do plano de Prigozhin de instigar uma rebelião contra a liderança militar da Rússia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, rejeitou na quarta-feira o relatório como “especulação” e “fofoca”, sugerindo que Putin não cedeu às exigências de Prigozhin por uma iminente remodelação do alto escalão militar russo.
wagnerde A revolta desencadeou a crise de segurança mais séria da Rússia em décadas antes de Prigozhin concordar em renunciar na noite de sábado em troca de imunidade no exílio, como parte de um acordo mediado pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.
Surovikin comandou as forças da Rússia na Ucrânia por três meses entre outubro de 2022 e janeiro de 2023, até ser substituído pelo chefe do Estado-Maior Valery Gerasimov.
0 comentários:
Postar um comentário