Segundo Soraya, o Executivo argumentou que a decisão foi tomada por dois motivos: o primeiro é baseado no princípio da reciprocidade, em reação à adoção de medidas semelhantes que passaram a ser exigidas de brasileiros que viajam para aqueles países. Para a senadora, essa argumentação é frágil, porque não leva em conta os interesses econômicos do Brasil.
O segundo motivo é que a isenção não havia trazido benefícios para o país. Soraya, no entanto, acredita ser preciso aguardar mais tempo para melhor verificar os reais impactos da isenção, instituída em 2019. Segundo ela, os anos de pandemia não devem ser contados nessa avaliação, porque foram atípicos para o turismo.
— O que nós pedimos aqui é que as decisões sejam baseadas em critérios razoáveis, lógicos, baseadas em pesquisas, em números, em ciência. A gente viu que o governo anterior foi tão criticado por tomar decisões de cunho apenas ideológico ou por conta de rinhas, verdadeiras rinhas, infelizmente. Nós não podemos continuar dessa forma — concluiu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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